Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 27
Filtrar
1.
Rev. eletrônica enferm ; 22: 1-8, 2020. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1141564

RESUMO

Objetivos: Compreender as repercussões da COVID-19 no contexto dos determinantes sociais da saúde de mulheres imigrantes haitianas. Método: Estudo qualitativo, tipo ação-participante, fundamentado nos pressupostos de Freire, realizando-se um Círculo de Cultura Virtual, com a participação de 11 mulheres imigrantes haitianas. Foram percorridas as etapas do Itinerário de Pesquisa: Investigação Temática; Codificação e Descodificação; Desvelamento Crítico. Resultados: Nos diálogos emergiram o medo em relação à pandemia, escassos recursos econômicos, preconceito e racismo como aspectos dos determinantes sociais de saúde, que implicam na sua saúde mental das imigrantes, mas que referiram sentir-se acolhidas no Brasil. Conclusão: A partir dos determinantes sociais da saúde, apresentados pelas mulheres imigrantes haitianas no enfrentamento da pandemia mostra- se relevante a articulação entre ações de promoção da saúde, com ênfase na competência cultural, de forma a estimular o empoderamento das pessoas.


Objectives: To understand the repercussions of COVID-19 in the context of the social determinants of health of Haitian immigrant women. Method: Qualitative, participatory action study, based on Freire's assumptions, with a Virtual Culture Circle andbthe participation of eleven Haitian immigrant women. The stages of the Research Itinerary were covered: Thematic Research; Encoding and Decoding; Critical Unveiling. Results: In the dialogues, fear of the pandemic, scarce economic resources, prejudice, and racism emerged as aspects of the social determinants of health, which affect the mental health of immigrants but who mentioned feeling welcomed in Brazil. Conclusion: Based on the social determinants of health, presented by Haitian immigrant women in facing the pandemic, the collaboration between health promotion actions is relevant, with an emphasis on cultural capability, in order to stimulate the empowerment of individuals.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Infecções por Coronavirus/etnologia , Emigrantes e Imigrantes , Determinantes Sociais da Saúde , Saúde da Mulher/etnologia , Infecções por Coronavirus/economia , Medo , Pandemias , Racismo , Betacoronavirus , Haiti/etnologia
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.3): e00085918, 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1019639

RESUMO

Resumo: A longevidade, a saúde e o bem-estar coletivo e individual figuram entre as expectativas socialmente compartilhadas pelos Munduruku que habitam a Terra Indígena Kwatá-Laranjal, Amazonas, Brasil. A condução da vida diária, em um cosmo pleno de seres, é cercada de perigos que ameaçam essas expectativas, cujas agências podem resultar em doença e morte. A partir de etnografia, conduzida por meio da observação participante e narrativas, analisamos as práticas de autoatenção voltadas à construção do corpo da mulher Munduruku, valorizando a perspectiva e o papel ativo das pessoas "leigas" nesse processo. Essas práticas iniciam-se na gestação e estendem-se ao longo da vida, em um processo contínuo de construção do corpo, manutenção da saúde e aquisição de habilidades, marcado pela interação entre pessoas de diferentes idades. O foco das práticas de atenção Munduruku não é o corpo no sentido dado pelo paradigma biomédico, mas a participação deste, como pessoa, nas relações sociais e cosmológicas, por meio de experiências que articulam corpo, saúde e ambiente. A perspectiva Munduruku sobre esse processo apresenta diferenças radicais em relação ao individualismo moderno e à noção biomédica de corpo excessivamente reducionista. A compreensão da perspectiva indígena contribui para promover melhorias na qualidade da atenção diferenciada, conforme preconizado pela Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.


Abstract: Longevity, health, and collective and individual well-being are among the socially shared expectations of the Munduruku people who live on the Kwatá-Laranjal Indian Reservation in Amazonas State, Brazil. Daily life in a cosmos full of beings is surrounded by dangers that threaten these expectations, and whose agencies can result in disease and death. Based on ethnography, through participant observation and narratives, we analyze the self-care practices dedicated to the construction of the Munduruku woman's body, valuing the perspectives and active role of "lay" persons in this process. These practices begin in pregnancy and extend throughout life in an ongoing process of construction of the body, maintenance of health, and acquisition of skills, marked by interaction between persons of different ages. The focus of Munduruku practices is not the body in the sense determined by the biomedical paradigm, but its participation as a person in social and cosmological relations, through experiences that link body, health, and environment. The Munduruku perspective on this process displays radical differences in relation to modern individualism and the biomedical notion of the body, excessively reductionist. An understanding of the indigenous perspective can help promote improvements in the quality of differentiated care, as recommended by the Brazilian National Healthcare Policy for Indigenous Peoples.


Resumen: La longevidad, la salud y el bienestar colectivo e individual figuran entre las expectativas socialmente compartidas por los Munduruku, que habitan la Tierra Indígena Kwatá-Laranjal, en el Amazonas, Brasil. El quehacer de la vida diaria, en un cosmos lleno de seres, está rodeado de peligros que amenazan las expectativas mencionadas anteriormente, cuyas vicisitudes pueden resultar en enfermedad y muerte. A partir de la etnografía, realizada mediante observación participante y narraciones, analizamos las prácticas de autoatención, dirigidas a la construcción del cuerpo de la mujer Munduruku, valorando tanto la perspectiva, como el papel activo de las personas "no especialistas" en este proceso. Estas prácticas se inician en la gestación y se extienden a lo largo de la vida, en un proceso continuo de construcción del cuerpo, mantenimiento de la salud y adquisición de habilidades, marcado por la interacción entre personas de diferentes edades. El foco de las prácticas de atención Munduruku no es el cuerpo, tal y como lo entiende el paradigma biomédico, sino la participación de este, como persona, en las relaciones sociales y cosmológicas, mediante experiencias que articulan cuerpo, salud y ambiente. La perspectiva Munduruku sobre este proceso presenta diferencias radicales, respecto al individualismo moderno y la noción biomédica de cuerpo, excesivamente reduccionista. La comprensión de la perspectiva indígena contribuye a promover mejorías en la calidad de la atención diferenciada, conforme lo preconizado por la Política Nacional de Atención de la Salud de los Pueblos Indígenas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Autocuidado/psicologia , Indígenas Sul-Americanos/psicologia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde/etnologia , Promoção da Saúde , Serviços de Saúde do Indígena , Brasil , Indígenas Sul-Americanos/etnologia , Saúde da Mulher/etnologia , Participação da Comunidade/psicologia , Menstruação/etnologia , Menstruação/psicologia , Antropologia Cultural
3.
Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online) ; 10(3): 847-855, jul.-set. 2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-906745

RESUMO

Objective: Herein, we have aimed to gain knowledge regarding the meanings of health care assigned by a community of quilombola women. Methods: It is a qualitative research with anthropological approach in quilombola women. The data obtained by the focus group technique were submitted to content analysis according to the operative proposal and interpretative anthropology. Results: The health care meanings assigned by the quilombola women are related to work, feeding, physical activities and actions to prevent diseases, such as subjecting to medical examinations and practicing safe sex. Conclusions: This study showed that the health care meanings assigned by the quilombola women are considered cultural products, which must be understood within the context that they were developed and observed from a cultural perspective


Objetivo: Conhecer os significados atribuídos por mulheres de uma comunidade quilombola ao cuidado à saúde. Método: estudo qualitativo descritivo, com vertente antropológica, realizado com mulheres quilombolas. Os dados foram produzidos por meio da técnica de grupo focal, analisados conforme a análise de conteúdo temática da proposta operativa e interpretados sob o prisma da antropologia interpretativa. Resultados: os significados atribuídos pelas mulheres ao cuidado à saúde estão condicionados ao trabalho, alimentação, higiene, atividade física e ações de prevenção de agravos à saúde, a partir da realização de exames preventivos e da prática de sexo seguro. Conclusões: os significados atrelados pelas mulheres quilombolas sobre o cuidado à saúde são considerados produtos culturais, que devem ser apreendidos dentro do contexto em que foram construídos e observados sob uma perspectiva cultural


Objetivo: Conocer los significados asignados a las mujeres de una comunidad quilombola el cuidado de la salud. Método: estudio cualitativo descriptivo, con filamento antropológico, con mujeres quilombolas. Los datos fueron producidos a través de la técnica de grupo focal, analizados según la análisis de contenido temático da propuesta operativa y interpretados bajo el prisma de la antropología interpretativa. Resultados: los significados asignados por las mujeres el cuidado de la salud están condicionados en trabajo, alimentacion, higiene, actividad física y prevención de enfermedades para la salud, a partir de la realización de examinaciones preventivos y la práctica de sexo seguro. Conslusiones: los significados asignados por las mujeres quilombolas a cerca de el cuidado de la salud se consideran productos culturales, que deben ser agarrados en el contexto en que fueron construidos y observados bajo una perspectiva cultural


Assuntos
Humanos , Feminino , População Negra/etnologia , População Negra/história , Características Culturais , Saúde da Mulher/etnologia
5.
São Paulo; s.n; 2018. 79 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-882439

RESUMO

Introdução - A anemia ferropriva, um importante problema de saúde pública tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos, afeta principalmente as crianças menores de cinco anos de idade e as mulheres em idade reprodutiva. Objetivo - Analisar a taxa de hemoglobina e a prevalência de anemia em mães cujos filhos menores de 5 anos de idade frequentam creches públicas de um município de elevado Índice de Desenvolvimento Humano. Métodos - Estudo de corte transversal. A amostra foi constituída por 230 pares de mães biológicas com idade entre 15 e 49 anos e seus filhos, menores de cinco anos de idade, que frequentavam creches públicas no município de Taubaté-SP. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário preenchido pelos responsáveis pela criança e de formulário aplicado às mães, para obter informações sobre fatores socioeconômicos e de saúde da mulher e da criança. Da mãe e de seu respectivo filho foram verificados o peso, a estatura e dosagem da concentração da hemoglobina do sangue capilar, com leitura imediata por hemoglobinômetro portátil. Foram feitas análises descritivas por meio de medidas de tendência central e dispersão, testes de proporções além de uma análise binária logística de múltiplas variáveis. Resultados - A prevalência de anemia nas mães foi de 9,6 por cento e nas crianças de 16,9 por cento. Para as mães, as variáveis analisadas que mostraram associação com anemia foram a idade, ter alguma doença, ter tido intercorrências obstétricas e ser atendida pela Estratégia de Saúde da Família, esta última aparecendo como fator de proteção para a mãe. Na análise multivariada apenas a Estratégia de Saúde da Família se manteve associada, enquanto as demais variáveis não mantiveram associação estatisticamente significante com a anemia. Paradoxalmente, a anemia materna não teve relação com a anemia do filho, bem como não houve correlação entre o nível de hemoglobina de mães anêmicas ou não anêmicas com o nível de hemoglobina de seus filhos. Conclusões - Apesar da anemia, nessa população de elevado Índice de Desenvolvimento Humano, ter prevalência baixa, segundo critério da Organização Mundial da Saúde, a mesma afetava uma em cada dez mães e uma em cada seis crianças. Isso evidencia que ainda há necessidade de atenção direcionada para esse agravo nas mulheres em idade reprodutiva e nas crianças com menos de cinco anos. Embora no grupo populacional haja semelhanças quanto às variáveis analisadas, é preciso um olhar atento às necessidades, principalmente em relação às crianças, com reforço na manutenção de ações intersetoriais entre saúde e educação, voltadas para a prevenção da anemia ferropriva


Introduction - The iron deficiency anemia, an important public health problem in both developing and developed countries, affects mainly under five-year-old children and women of reproductive age. Objective - to analyze the prevalence of anemia in women with children under 5 years-old enrolled in municipal day care centers in a municipality with a high Human Development Index. Methods - cross-sectional study. Sample consisting of 230 pairs of biological mothers aged 15-49 years and their under five-year-old children, who attended public day care centers in the city of Taubaté-SP. The data collection was performed through a questionnaire completed by those responsible for the child and a form applied to the mothers, to obtain information on socioeconomic and health factors of the woman and the child. The weight, height, and blood hemoglobin concentration of the capillary blood were verified from the mother and her respective son, with an immediate reading by the portable hemoglobinometer. Descriptive analyzes were made through measures of central tendency and dispersion proportions test, also a binary logistic analysis of multiple variables. Results - the prevalence of anemia in women was 9,6 per cent and in children 16.9 per cent. For women, the analyzed variables that showed an association with anemia were: age, being a carrier of disease, having had obstetric intercurrences and being attended by the Family Health Strategy, the latter appearing as a protection factor for the woman. In the multivariate analysis, only Family Health Strategy remained associated, while the other variables did not maintain a statistically significant association with anemia. Paradoxically, maternal anemia is not related to childhood anemia, and there was no correlation between the hemoglobin level of anemic and non-anemic mothers with their children\'s hemoglobin level. Conclusion - Although anemia in this high Human Development Index population was of low prevalence, according to World Health Organization criteria, it affected one in ten mothers and one in six children. This shows that there is still a need for targeted attention to this condition in women of reproductive age and in children under five years old. Although in the population group there are similarities to the analyzed variables, it is necessary to look closely at the needs, especially in relation to children, with a reinforcement in the maintenance of intersectoral actions between health and education aimed at the prevention of iron deficiency anemia


Assuntos
Humanos , Feminino , Pré-Escolar , Adolescente , Adulto , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Hemoglobinas/análise , Mães , Saúde da Mulher/etnologia , Brasil , Creches , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(7): e00022115, 2016. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-952291

RESUMO

Resumen: La violencia contra las mujeres es un problema mundial, dado el impacto que tiene en la calidad de vida de quienes la viven, bajo la complicidad de una cultura patriarcal y un Estado que la invisibiliza. Este artículo busca hacer visibles los contextos de violencia en que viven mujeres "parejas de migrantes" en las localidades de origen, problematizando cómo atentan contra su salud física y mental. Se trató de un estudio cualitativo con enfoque en la antropología interpretativa, con 21 mujeres de localidades rurales y urbanas de San Luis Potosí, México; se aplicaron entrevistas desde el marco de historia de la vida cotidiana y análisis de discurso. Los resultados muestran que las mujeres viven mayor violencia cuando sus parejas migran, nuevas formas de violencia se cometen contra ellas, y los ámbitos en que la sufren incluyen el doméstico y el comunitario. La violencia contra las mujeres constituye un problema de salud pública que debe atenderse desde un marco sensible a las dinámicas sociales y culturales que caracterizan los contextos en que se aplican los programas de salud.


Abstract: Violence against women is a worldwide problem due to its impact on quality of life for those living under the complicity of a patriarchal culture and a state that makes such violence invisible. This article aims to give visibility to the contexts of violence affecting female "partners of migrants" in their places of origin, problematizing how such violence assaults their physical and mental health. This was a qualitative study with an interpretative anthropological focus, drawing on a sample of 21 women from rural and urban areas in San Luis Potosí, Mexico. Interviews were based on daily life history and discourse analysis. According to the results, women experience more violence when their spouses migrate, new forms of violence are committed against them, and the violence occurs in both the household and the community. Violence against women is a public health problem that should be treated through a framework that is sensitive to the social and cultural dynamics characterizing the contexts in which health programs are implemented.


Resumo: A violência contra as mulheres é um problema mundial, devido ao impacto que tem na qualidade de vida daquelas que a sofrem, submetidas à cumplicidade de uma cultura patriarcal e um Estado que a deixa invisível. Este artigo objetiva visibilizar os contextos de violência que sofrem as mulheres "casais de emigrantes" nas localidades de origem, problematizando de que forma atentam contra a saúde física e mental delas. Foi realizado um estudo qualitativo com uma abordagem na antropologia interpretativa com 21 mulheres das localidades rurais e urbanas de San Luis Potosí, México; foram feitas entrevistas desde a perspectiva da historia da vida cotidiana e análises do discurso. Os resultados mostram que as mulheres vivem uma maior violência quando seus parceiros emigram e novas formas de violência são cometidas contra elas, acontecendo tanto no âmbito doméstico, quanto no comunitário. A violência contra as mulheres constitui um problema de saúde pública que deve ser visto desde um quadro sensível com as dinâmicas sociais e culturais que caracterizam os contextos em que se aplicam os programas de saúde.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Maus-Tratos Conjugais/etnologia , Maus-Tratos Conjugais/estatística & dados numéricos , Migrantes , Fatores Socioeconômicos , Maus-Tratos Conjugais/classificação , Saúde Pública , Saúde da Mulher/etnologia , Características Culturais , Pesquisa Qualitativa , México , Pessoa de Meia-Idade
7.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (16): 153-172, jan.-abr. 2014.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-710481

RESUMO

En una pequena ciudad de la costa mexicana del Pacífico se encuentra una zona de tolerancia donde un grupo de trabajadoras sexuales, separadas del resto de la ciudad por contenedores de basura, ofrece sus servicios a los hombres de la localidad. Las mujeres se presentan, material y simbólicamente, como agentes regulatorias de una sexualidad masculina que se construye desbordante e insaciable y que, de no ser por ellas, amenazaría el orden social fundado en la familia. A partir de entrevistas realizadas con trabajadoras y con autoridades municipales, en este artículo se analizan las maneras en que un sistema de sexo-género produce localmente una serie de limites cuyos ejes son, al tiempo, geográficos y subjetivos: la periferia y el control, cuerpo e intimidad, y la frontera de la animalidad.


In a small city in the Pacific coast of Mexico there is a red-light district where a group of sex workers, separated from the rest of the town by trash containers, offer their services to local men. The women present themselves both materially and symbolically as regulatory agents of a male sexuality understood as overflowing and insatiable and which, were it not for them, would threaten a social order founded in the family. Drawing from interviews with sex workers and municipal authorities, this article discusses the ways in which a sexgender system produces local borders which are both geographical and subjective: periphery and control, body and intimacy, and the boundaries of humanity and heterosexuality.


Em uma pequena cidade da costa mexicana do Pacífico se encontra uma zona de tolerância onde um grupo de trabalhadoras sexuais, separadas do resto da cidade por contêineres de lixo, oferece seus serviços aos homens da localidade. As mulheres se apresentam material e simbolicamente como agentes reguladoras de uma sexualidade masculina que se constrói de forma transbordante e insaciável e que, se não fosse por elas, ameaçaria a ordem social baseada na família. A partir de entrevistas realizadas com trabalhadoras e com autoridades municipais, neste artigo se analisam as maneiras com que um sistema de sexo-gênero produz localmente uma série de limites cujos eixos são, ao mesmo tempo, geográficos e subjetivos: a periferia e o controle, corpo e intimidade e a fronteira da animalidade.


Assuntos
Humanos , Comportamento Social , Controles Informais da Sociedade , Fatores Socioeconômicos , Libido , Mulheres , Trabalho Sexual/etnologia , Sexualidade/etnologia , Zona Rural , Áreas de Pobreza , Família/etnologia , México/etnologia , Pesquisa Qualitativa , Saúde da Mulher/etnologia
8.
Campinas; s.n; fev. 2013. 103 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-706178

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi compreender as percepções das diferenças culturais e religiosas de mulheres muçulmanas que residem no Brasil, empregando o método clinico-qualitativo. Foram aplicadas entrevistas semi-dirigidas a oito mulheres, incluídas na amostra segundo a técnica de bola-de-neve e fechada segundo o critério de saturação dos dados. Estes foram analisados e interpretados à luz das teorias psicossociais. As entrevistadas mostraram-se interessadas em promover visibilidade às práticas religiosas que permeiam a vida do povo muçulmano, salientando o desconhecimento do mundo ocidental sobre estas questões; disseram-se discriminadas em vários aspectos, sobretudo com relação ao uso do véu; questionaram a idéia ocidental da mulher subjugada e refutaram os rígidos padrões de beleza e saúde impostos ao universo feminino ocidental; abordaram aspectos gerais da cultura islâmica, incluindo a sexualidade, o casamento, a criação dos filhos e as suas relações com a população de um país de costumes e tradições diferentes. Ficou evidente o impacto dos acontecimentos de 11 de Setembro sobre a vida destas mulheres, fomentando medo e exclusão social. Concluímos que as entrevistadas encontraram formas conciliatórias de viver no país, sem negar sua religiosidade, convivendo com valores por vezes opostos àqueles que buscavam idealmente. Embora restrito a um grupo de muçulmanas que vivem no Brasil, os resultados apresentados sugerem que as questões levantadas não se limitam a este grupo, mas fazem parte da problemática geral de minorias étnico-religiosas. Neste sentido, esperamos contribuir para uma atenção à saúde que seja culturalmente sensível e contemple não apenas os recursos tecnológicos da moderna medicina, mas também os aspectos sócio-culturais implícitos nas relações saúde-doença, considerados fundamentais no processo de aderência ao tratamento.


The objective of this present study was to understand the perceptions of the cultural and religious differences of Muslim women who live in Brazil, employing the qualitative-clinical method. Semi-directed interviews were applied to eight women, included in the sample, according to the snow-ball technique and closed according to the criterion of the data saturation. These were analyzed and interpreted under the light of the psychosocial theories. The interviewees were interested in promoting visibility to the religious practices that permeate the life of the Muslim people, emphasizing the ignorance of the Western world about these questions; they said they were discriminated against several aspects, especially in relation to the use of the veil; they also called into question the western idea of the dominated woman and refuted the stricted standard of beauty and health imposed to the western feminine universe; they became open the general aspects of the Islamic culture, including sexuality, marriage, bringing up children and their relations with the people of a country with different traditions and habits. It was evident the impact of the events of September 11 on the life of these women, inciting fear and social exclusion. We deduced that the interviewees found conciliatory ways of living in the country without denying their religion, getting on with values that sometimes are opposite to those that they ideally looked for. Although restricted to a group of Muslim women who live in Brazil, the results that are shown suggest that the questions that were raised don´t restrict themselves to this group, but they are part of the general problematic of the ethnic-religious minorities...


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Brasil , Islamismo , Saúde da Mulher/etnologia , Mulheres , Etnicidade , Pesquisa Qualitativa
9.
Artigo em Inglês | IMSEAR | ID: sea-159582

RESUMO

Background:.A number of well-conducted clinical and epidemiological studies have shown that religiosity can under some circumstances can help prevent depression and anxiety. Thus, given the prevalence and importance of religiosity, it is reasonable to consider the impact of religiosity on mental well-being such that to clarify its position in the existing literature. Aims of the study: The aims of the present study were (i) To examine the relationship between religiosity and anxiety (ii) To examine the relationship between religiosity and depression. Method: The sample of the study consisted of one hundred and fifty women aged 20-30 which were taken from B.H.U., Varanasi. The various measures used were Religiosity scale by Bhusan (1971), State, Trait and Free Floating Anxiety Scale (Hindi version) by Rastogi and Tripathi (1986), Epidemiological Studies Scale (CES-D) by Radloff (1972)along with personal data schedule respectively. This is a correlational study and it employed Mean, S.D, Range,‘t’ test and correlation for the interpretation of the results. Results: The results indicated that mean sores of depression and anxiety were comparatively higher in low level of religiosity as compared with high level of religiosity. Result of the correlation tests also indicated that religiosity is significantly negatively correlated with anxiety and depression. Conclusion: This study confirms the positive links between religiosity and mental health. This shows that high religious women would have good mental health as compared to less religious women.


Assuntos
Ansiedade/etnologia , Depressão/etnologia , Feminino , Humanos , Religião e Medicina , Religião e Psicologia , Saúde da Mulher/etnologia
11.
In. Saillant, Francine; Genest, Serge. Antropologia médica: ancoragens locais, desafios globais. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2012. p.351-374. (Antropologia e saúde).
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-745501
12.
Rio de Janeiro; Fiocruz; 2011. 196 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-736903

RESUMO

A renomada revista inglesa The Lancet avaliou como oportuna a produção de uma série de artigos sobre a saúde no Brasil, a exemplo do que já havia sido feito com a África do Sul e a China – outras duas economias emergentes e promissoras no contexto mundial. Publicado em maio de 2011, o número temático da revista sobre o Brasil teve grande repercussão dentro e fora do país. Com o objetivo de aumentar o acesso do público brasileiro ao conteúdo desses artigos, The Lancet autorizou a Editora Fiocruz a traduzir a edição especial para o português e adaptá-la para a forma de livro. Desse modo, com o lançamento deste título, abre-se nova oportunidade para que trabalhadores e gestores do SUS, estudantes, docentes e pesquisadores da saúde pública, e participantes dos movimentos sociais e órgãos de controle social da saúde tenham acesso a uma das publicações recentes mais completas sobre a saúde em nosso país. Os seis capítulos do livro – que refletem os seis artigos do número temático – abordam o SUS; a saúde materno-infantil; doenças infecciosas; doenças crônicas não transmissíveis; violências; e inovações nas políticas de saúde...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença Crônica/epidemiologia , Doenças Transmissíveis/epidemiologia , Saúde da Criança , Saúde da Mulher/etnologia , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Política de Saúde/economia , Violência/etnologia
13.
Rio de Janeiro; Fiocruz; 2011. 196 p.
Monografia em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-940401

RESUMO

A renomada revista inglesa The Lancet avaliou como oportuna a produção de uma série de artigos sobre a saúde no Brasil, a exemplo do que já havia sido feito com a África do Sul e a China – outras duas economias emergentes e promissoras no contexto mundial. Publicado em maio de 2011, o número temático da revista sobre o Brasil teve grande repercussão dentro e fora do país. Com o objetivo de aumentar o acesso do público brasileiro ao conteúdo desses artigos, The Lancet autorizou a Editora Fiocruz a traduzir a edição especial para o português e adaptá-la para a forma de livro. Desse modo, com o lançamento deste título, abre-se nova oportunidade para que trabalhadores e gestores do SUS, estudantes, docentes e pesquisadores da saúde pública, e participantes dos movimentos sociais e órgãos de controle social da saúde tenham acesso a uma das publicações recentes mais completas sobre a saúde em nosso país. Os seis capítulos do livro – que refletem os seis artigos do número temático – abordam o SUS; a saúde materno-infantil; doenças infecciosas; doenças crônicas não transmissíveis; violências; e inovações nas políticas de saúde


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Saúde da Criança , Doença Crônica/epidemiologia , Doenças Transmissíveis/epidemiologia , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Saúde da Mulher/etnologia , Política de Saúde/economia , Violência/etnologia
15.
Rio de Janeiro; s.n; 2009. 85 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-616537

RESUMO

Este estudo tem como objetivo entender como as práticas de saúde das mulheres são desenvolvidas pelos profissionais de saúde, frente ao princípio de integralidade, em unidades básicas de saúde de um município do Estado do Paraná. O estudo teve como suporte teórico a integralidade da atenção, não só como princípio do SUS, mas também como exercício de boas práticas de produção de cuidado que devem estar presentes no atendimento das necessidades de saúde da mulher, numa perspectiva que contempla a promoção da saúde, a proteção e a prevenção às necessidades de saúde da população feminina, o controle de patologias mais prevalentes nesse grupo e a garantia do direito à saúde. Por esta razão, a humanização e a qualidade da atenção implicam promoção, reconhecimento e respeito aos direitos humanos, garantindo a saúde integral e seu bem-estar. A metodologia envolveu uma abordagem qualitativa realizada em duas unidades básicas de saúde do município de Toledo-PR. Utilizou-se como técnica de coleta de dados a observação a 15 atendimentos médicos a mulheres em ginecologia e clínico geral e entrevista com 10 mulheres freqüentadoras de duas unidades de saúde. A análise do material produzido foi organizada em torno de certos aspectos-chave de certas categorias. Identificamos, nos atendimentos observados, que há uma cordialidade desintegral dos profissionais que atendem às mulheres com certa gentileza, mas que ao mesmo tempo são desatentos a certos aspectos fundamentais de um atendimento integral. Deixam a desejar do ponto de vista técnico, comprometendo a integralidade do atendimento, focando sua atenção na queixa principal trazida pela mulher, com atendimentos restritos somente na conversa, ou exame clínico centrado na queixa principal, não explorando aspectos para a prevenção...


Assuntos
Feminino , Assistência Integral à Saúde , Centros de Saúde , Saúde da Mulher/etnologia , Serviços de Saúde da Mulher , Brasil
16.
Rio de janeiro; s.n; 2009. 115 p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-546271

RESUMO

Estudos demonstram que mulheres na perimenopausa e pós-menopausa apresentam maior latência para o sono, dificuldade de manutenção e estão menos satisfeitas com a qualidade do sono quando comparadas àquelas que não estão na menopausa. Apesar da vasta literatura sobre a insônia na menopausa, diversos aspectos ainda são controversos ou não foram suficientemente estudados. Objetivos: Artigo I: Estimar a prevalência de insônia e avaliar sua associação com o status menopausal em uma população de mulheres. Artigo II: Entre mulheres na menopausa, investigar a associação entre fatores psicossociais, morbidade física e mental, características da menopausa e queixas de insônia. Métodos: Artigo I: Foi realizado um estudo seccional entre funcionárias de uma universidade no Rio de Janeiro participantes de um estudo longitudinal (Estudo Pró-Saúde)(n=2.189), onde foi utilizado um questionário autopreenchível para avaliação de insônia, status menopausal e demais variáveis de estudo. Foram consideradas como “em menopausa”as mulheres não-grávidas que responderam que não ficavam mais menstruadas (peri e pósmenopausa). A insônia foi analisada como dificuldade em iniciar o sono, dificuldade em manter o sono e queixa geral de insônia (combinação das anteriores). Os Odds Ratios (OR) brutos e ajustados foram calculados através de regressão logística multivariada.


Assuntos
Feminino , Climatério/fisiologia , Climatério/metabolismo , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono/metabolismo , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono/patologia , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono/prevenção & controle , Saúde Mental , Menopausa/psicologia , Fatores Etários , Estresse Psicológico/patologia , Estresse Psicológico/psicologia , Fatores Biológicos/efeitos adversos , Fogachos/patologia , Qualidade de Vida/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Saúde da Mulher/etnologia
17.
Rio de Janeiro; s.n; 2009. 108 p. tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-557781

RESUMO

O presente estudo investigou as práticas alimentares, os comportamentos e os valores das integrantes de comunidades virtuais pró-anorexia. Foram analisadas duas comunidades virtuais pró-anorexia, acessadas através das seguintes palavras-chaves: “perfeição/esforço” e “anorexic”. O critério de escolha utilizado foi identificar aquela que possuía o maior número de membros. As comunidades selecionadas para o estudoatravés das palavras-chaves descritas acima possuíam, respectivamente, um total de 1.616 e 1.480 membros. A comunidade com 1616 usuários foi denominada de “Comunidade OP”. Nessa comunidade foi utilizada a metodologia de “observação passiva”, onde a pesquisadora não se identificou e não interagiu com os membros dacomunidade, somente observou. Na comunidade com 1480 integrantes foi adotada a metodologia de “observação participante protegida”, onde a pesquisadora interagiu com as demais participantes da Comunidade Virtual através de uma Identidade VirtualAnônima. Essa comunidade foi denominada neste trabalho de “Comunidade OPP”. Asobservações foram realizadas entre de Janeiro a Março de 2009. O consentimento informado não foi necessário visto que as comunidades são de domínio público e foipreservado o anonimato das participantes. O estudo verificou que as pró-anoréxicas selecionadas para análise foram, principalmente, participantes do sexo feminino comidades que variam de 13 a 24 anos e o Índice de Massa Corporal de 59,7% dasparticipantes estava classificado de acordo com a Organização Mundial de Saúde na faixa de normalidade. Esse resultado se mostrou contrário ao que as ‘pró-anas’ defendem que é atingir o menor peso possível e ter um corpo magro...


Assuntos
Humanos , Anorexia/etiologia , Indústria da Beleza , Transtornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos/etnologia , Comportamento Alimentar , Internet , Estilo de Vida , Cirurgia Plástica , Dieta/etnologia , Prevalência , Autoimagem , Saúde da Mulher/etnologia
18.
Buenos Aires; GCBA. Dirección General de Estadística y Censos; abr. 2008. a) f: 7 l:28 p. tab, graf.(Población de Buenos Aires, 5, 7).
Monografia em Espanhol | UNISALUD, BINACIS, InstitutionalDB, LILACS | ID: biblio-1140929

RESUMO

En este artículo se establecen algunos matices de ciertas generalizaciones relacionadas con la fecundidad y la jefatura del hogar de las migrantes. Para ello realizamos un análisis comparativo de los niveles y diferenciales de la fecundidad y de la jefatura femenina entre mujeres en edad reproductiva de las subpoblaciones migrantes internacionales (paraguayas, bolivianas y peruanas) y nativas de las dos jurisdicciones seleccionadas: la Ciudad de Buenos Aires y el Conurbano Bonaerense. El análisis sobre hogares también incluye a los jefes varones. En cuanto a los resultados obtenidos, se encontró que las brechas que separan los niveles de fecundidad de nativas y migrantes son diversas para la Ciudad y para el Conurbano: en la segunda jurisdicción las diferencias son menores. Respecto de los hogares y la jefatura en edad reproductiva, si bien los hogares encabezados por mujeres y varones migrantes presentan situaciones más desventajosas, distan de ser homogéneos cuando se analizan contextos o poblaciones específicas. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Migrantes/estatística & dados numéricos , Mulheres , Características da População , Hispânico ou Latino/estatística & dados numéricos , Saúde da Mulher/etnologia , Saúde da Mulher/tendências , Economia/estatística & dados numéricos , Fertilidade , Migração Humana/tendências , Saúde das Minorias Étnicas
19.
Rio de Janeiro; s.n; 2008. 121 p. graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-494989

RESUMO

O objetivo desta tese é traçar um panorama histórico das políticas públicas de planejamento familiar do Estado brasileiro, inserindo-o no contexto da complexa conjuntura sociopolítico-econômica no período de 1980 até a atualidade. Mediante pesquisa bibliográfica e documental, investigam-se, na interseção das políticas para população, mulher e saúde, as influências e interesses que incidem sobre programas de planejamento familiar. Após recuperar brevemente a trajetória dos movimentos de mulheres e feministas, que constituíram atores sociais centrais no debate sobre as políticas de população e de planejamento familiar, focaliza-se a drástica redução nas taxas de fecundidade da mulher brasileira ocorrida a partir dos anos 1960, na vigência oficial de uma política natalista, mas na omissão do Estado ao permitir a difusão no país de organizações de cunho controlista, que viabilizaram às mulheres o acesso à pílula anticoncepcional e à esterilização. Acompanha-se a evolução das políticas de população em nível mundial, destacando a atuação da Organização das Nações Unidas e de suas conferências mundiais, focalizando a Conferência Internacional de População e Desenvolvimento realizada no Cairo em 1994, que provocou uma inflexão nas políticas de saúde da mulher para saúde reprodutiva. No Brasil, que já contava com um programa pioneiro de saúde da mulher – o Paism (1983) –, os efeitos do Cairo vieram somar-se à definição do planejamento familiar pela Constituição de 1988 e à instituição do Sistema Único de Saúde em 1990. A análise permitiu identificar as influências externas e internas que incidem sobre a política de planejamento familiar...


Assuntos
Humanos , Feminino , Planejamento Familiar , Taxa de Fecundidade , Saúde da Mulher/ética , Saúde da Mulher/etnologia , Sistema Único de Saúde/organização & administração , Anticoncepção/ética , Anticoncepção/tendências , Brasil/etnologia , Medicina Reprodutiva/ética , Medicina Reprodutiva/legislação & jurisprudência , Medicina Reprodutiva/tendências , Mortalidade Infantil/tendências , Política de Saúde
20.
Journal of Preventive Medicine and Public Health ; : 355-363, 2008.
Artigo em Coreano | WPRIM | ID: wpr-97485

RESUMO

OBJECTIVES: Most studies about multiple roles and women's health suggested that combining with paid job, being married and having children was more likely to improve health status than in case of single or traditional roles. We investigated whether there was better health outcome in multiple roles among Korean women coinciding with previous studies of other nations. METHODS: Data were from the 2005 Korea National Health & Nutritional Examination Survey, a subsample of women aged 25-59 years (N=2,943). Health status was assessed for self-rated poor health, perceived stress and depression, respectively based on one questionnaire item. The age-standardized prevalence of all health outcomes were calculated by role categories and socioeconomic status. Multiple logistic regression was used to assess the association of self rated health, perceived stress, and depression with multiple roles adjusted for age, education, household income, number of children and age of children. RESULTS: Having multiple roles with working role was not associated with better health and psychological wellbeing. Compared to those with traditional roles, employed women more frequently experienced perceived stress, with marital and/or parental roles. Non-working single mothers suffered depression more often than women with traditional roles or other role occupancy. Socioeconomic status indicators were potent independent correlates of self-rated health and perceived stress. CONCLUSIONS: Employment of women with other roles did not confer additional health benefit to traditional family responsibility. Juggling of work and family responsibility appeared more stressful than traditional unemployed parental and marital role in Korean women.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Depressão , Identidade de Gênero , Nível de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Coreia (Geográfico) , Saúde da Mulher/etnologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA